Ter assimetria mamária é normal? Como tratar?

Saiba como reagir e identificar uma possível assimetria dos seios

Dra. Tatiana Abdala CIRURGIÃ PLÁSTICA EM SALVADOR - BAHIA

Algumas mulheres sentem-se incomodadas com a aparência assimétrica ou desigual dos seios. No entanto, isso não deve ser visto com estranheza, afinal, boa parte das mulheres têm seios assimétricos naturalmente. Até mesmo as famosas, como a atriz Jennifer Lawrence, sofrem com esse problema.

Infelizmente nem sempre esta diferença é sutil. A assimetria mamária é justamente quando uma mama é visivelmente diferente da outra, causando constrangimento e desconforto.

Essa diferença não está necessariamente relacionada ao tamanho da mama, ou seja, ter uma maior que a outra. Seu surgimento pode estar relacionado ao formato, como nos casos em que a mulher apresenta uma mama redonda e a outra tuberosa, por exemplo.

É possível ainda, apresentar assimetria de aréola, ou seja, quando elas estão posicionadas de forma distinta.

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Causas de seios assimétricos

A assimetria nos seios pode apresentar-se devido a diversos fatores, e por isso, somente um profissional pode determinar sua causa e tratamento.

No entanto, as causas mais comuns de mamas assimétricas são:

  1. Anatomia natural

Como mencionei anteriormente, o corpo pode ser assimétrico naturalmente e não é uma ocorrência exclusiva dos seios femininos, outras partes do corpo também podem apresentar assimetrias, como as sobrancelhas que muitas vezes não são do mesmo tamanho ou apresentam a mesma forma.

Esse tipo de anatomia assimétrica passa a ser considerado um problema quando se apresenta em grau muito visível, que começa a afetar o convívio social da paciente.

  1. Hormônios na adolescência

As mudanças hormonais na adolescência são fortes, tanto para meninos, quanto para meninas e, entre estas mudanças, pode ocorrer de um seio começar a crescer antes que outro, gerando seios assimétricos. Essa diferença pode diminuir à medida que os seios terminam sua fase crescimento, ou pode permanecer mais acentuada.

Nesses casos a paciente deve ser acompanhada até o completo desenvolvimento mamário, que se dará aos 18 anos de idade, quando estiver no estágio V da escala de Tanner. Devido aos problemas psicológicos que podem ocorrer, sugere-se o uso de prótese no sutiã para que haja equilíbrio estético. Mamoplastia com prótese de silicone pode ser realizada na época ideal.

  1. Nódulos nas mamas

Nódulos são pequenos caroços que aparecem com frequência na adolescência devido às alterações hormonais e crescimento dos seios. Na grande maioria dos casos, os nódulos surgidos na adolescência são formações benignas chamadas fibroadenomas, que não requerem cirurgia a menos que causem grande incômodo na paciente. Podem ainda ser cistos, podendo aparecer em mulheres de todas as idades, principalmente entre os 25-50 anos.

Entretanto, é fundamental o acompanhamento com o ginecologista, a fim de elucidar as dúvidas sobre os tipos de nódulos e de ter certeza de que não necessitam de uma intervenção cirúrgica ou outra forma de tratamento.

  1. Câncer na mama

O surgimento de câncer na mama é uma preocupação para todas as mulheres, pois tanto pode apresentar sinais e sintomas durante seu aparecimento (nódulos que começam a crescer na mama rapidamente, gerando desconforto, dor, coceira, ou secreção pelo mamilo) como serem assintomáticos em suas fases iniciais, detectados apenas em exames de imagem.

Portanto, o acompanhamento rotineiro com o ginecologista é muito importante para detectar precocemente o surgimento de um nódulo suspeito nas mamas, antes mesmo de ele dar sintomas.

Sinais de assimetria mamária:

Durante a consulta com um especialista, o profissional deve avaliar os seguintes pontos:

  • Altura das aréolas
  • Diâmetro das aréolas
  • Distância entre as aréolas
  • Sulco inframamário

As medidas aferidas devem ser semelhantes entre os lados. Diferenças maiores de 2 cm já podem causar assimetrias perceptíveis às pacientes.

Como tratar a assimetria mamária?

Apesar do desconforto, existe uma boa notícia para mulheres que sofrem com seios assimétricos: é possível corrigi-los.

As possibilidades de tratamento variam conforme o tipo e o grau de assimetria. Mas antes de qualquer coisa é importante esclarecer que, teoricamente, é impossível corrigir a assimetria mamária com exatidão.

Através da Mamoplastia de Aumento ou de Redução, é possível corrigir o problema de mamas assimétricas, fazendo uso de próteses de silicone adaptadas para a necessidade de cada seio, se for o caso.

A cirurgia promove uma redução nas diferenças entre os lados. Igualar perfeitamente os seios é muito difícil por causa de características anatômicas, osteomusculares (ossos e músculos) mais complexas, que variam de mulher para mulher.

Dependendo do volume dos seios que a paciente tenha, pode ser feita a correção da assimetria utilizando apenas o próprio tecido mamário da paciente, caso da redução dos seios (Mamoplastia redutora) ou levantamento dos seios (Mastopexia), sem precisar de próteses de silicone.

O cirurgião plástico avalia e discute com a paciente a cirurgia mais indicada para a correção da assimetria mamária e a necessidade ou não da colocação de próteses de silicone.

Casos especiais

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Em alguns casos há a ausência ou deficiência da musculatura torácica e deformidades ósseas, como a pectus excavatum, uma deformidade do tórax e do osso esterno caracterizada pela depressão do esterno e das costelas.

Quando isso acontece, a forma das mamas pode continuar sendo prejudicada porque a assimetria é acentuada. De qualquer forma, a cirurgia plástica vai aproximar ao máximo as mamas dos padrões de beleza definidos pela paciente, com a menor diferença entre as medidas possível.

A confirmação do diagnóstico deve ser feita através da avaliação de um cirurgião plástico especialista e experiente.  Com esta análise, em uma consulta presencial, o profissional leva em consideração a sua expectativa de resultado e indica os melhores tamanhos de próteses ou tratamentos adicionais que possam fazer esta compensação.

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