Tratamentos para queda de cabelo feminina

Conheça as possíveis causas e tratamentos para calvície feminina

Dra. Tatiana Abdala CIRURGIÃ PLÁSTICA EM SALVADOR - BAHIA

Ao pensar sobre queda de cabelo, imediatamente a associamos à imagem de um homem de meia idade, em busca de tratamentos para evitar a calvície. No entanto, a calvície feminina é problema comum que atualmente atinge cerca de 30 milhões de mulheres no EUA.

Segundo o dermatologista Márcio Rutowitsch, chefe do setor de dermatologia no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, cerca de 30% das mulheres com 50 anos apresentam algum grau de calvície.

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É importante que a mulher se atente aos sinais especiais, visto que é comum a perda diária de cerca de 100 fios. Porém, quando os fios começam a se acumular na escova, no ralo, no travesseiro, caem tufos ou percebe-se um afinamento dos fios, é necessário procurar por auxílio médico.

Os tratamentos apresentam maior eficácia quando administrados ainda na fase inicial da calvície, e podem variar conforme o tipo de queda.

O ciclo dos fios

O crescimento dos fios passa por três fases que correspondem ao ciclo de vida do cabelo: Fase Anágena, Catágena e Telógena.

A duração de cada fase está geneticamente descrita no DNA de cada indivíduo.

Essas fases correspondem ao período de crescimento (anágena), ao período de regressão (catágena), e renovação (telógena), quando um novo fio começa a surgir.

Um adulto comum apresenta de 80 a 90% dos fios na fase anágena, e até 10% dos fios a fase telógena. Por isso é normal considerarmos uma queda de 50 a 100 fios diários.

Cuidados com o cabelo

A rotina de cuidados com o cabelo e sua ligação direta com o bem-estar e autoestima feminina, têm se mostrado tão importante que muitas marcas e indústrias passaram a investir no ramo. Dessa forma, o mercado está em expansão, o que leva a indústria global de cosméticos capilares a ser avaliada em US$ 87,73 bilhões este ano, com a projeção de US$102,28 bilhões para 2024.

Dentro desse contexto, muitos SERVIÇOs prometem cabelos mais volumosos e com aparência mais jovem sem contar com o suporte de evidências clínicas, o que acaba por frustrar muitas pessoas.

O que causa a queda de cabelo feminina?

Algumas causas responsáveis pela perda do cabelo feminino estão relacionadas ao desequilíbrio hormonal, disfunção da tireóide, doenças auto imunes, anemia, baixos níveis de vitamina D, alterações hormonais da gestação e a menopausa.

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Outros fatores como o uso de anticoncepcionais, anti-hipertensivos, esteroides e antidepressivos também têm sido associados à perda de cabelo, assim como o estresse físico, psicológico e emocional.

Além disso, a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) também tem sido relacionada à queda de cabelo de menor ou maior intensidade.

A alopecia é a redução de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. As principais alopecias são: eflúvio, androgenética  e areata.

Eflúvio: uma das mais comuns entre as mulheres, ocorre por quebra no ciclo de vida do cabelo. Pode ser agudo ou crônico.

Tem duração média de 2 a 4 meses e melhora subitamente, se não tiver uma doença subjacente.

Androgenética ou calvície feminina: De acordo com a Academia Americana de Dermatologia, nos Estados Unidos, a também conhecida calvície hereditária, atinge cerca de 1 em cada 5 mulheres. Nesses casos, a queda de cabelo ocorre em maior intensidade na parte de trás e no alto da cabeça.

Pode ser silenciosa, não tendo uma queda significante como no eflúvio, e demorar meses ou anos para ser notada. Geralmente acomete de maneira progressiva mulheres em idades mais avançadas.

O surgimento dessa condição ainda não possui causas totalmente esclarecidas, mas já se reconhece a conexão com hormônios masculinos como a di-hidrotestosterona (DHT), por exemplo, principal responsável pela miniaturização dos fios.

A miniaturização é definida pelo processo progressivo de afinamento e encurtamento dos fios, que resultam na perda de volume, falhas que expõem o couro cabeludo e causam dificuldade crescimento.

Nos casos iniciais pode ser completamente revertida, mas em casos tardios os tratamentos visam evitar a piora.

Areata: perda brusca de cabelo, deixa uma área arredondada, lisa, sem fios e os fios em volta são facilmente soltos, se puxados. É uma doença inflamatória, se agrava com o estresse.

O tratamento visa controlar e reduzir as falhas.

 

Como a perda de cabelo pode ser tratada em mulheres?

O primeiro passo para o tratamento é avaliar as causas subjacentes ao aumento da queda e corrigir deficiências na saúde, como o caso de anemia e desequilíbrio hormonal, por exemplo.

Em seguida, usar SERVIÇOs e medicamentos específicos para o quadro clínico diagnosticado. Assim, é possível fortalecer o cabelo, evitar a queda dos fios e nutrir o couro cabeludo – Essencial para restaurar a saúde dos cabelos.

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Há diversos tipos de tratamento como uso de medicamentos tópicos como o Minoxidil, Antralina, corticóide (inclusive injetável), medicamentos orais, microagulhamento, plasma rico em plaquetas (PRP), lasers, etc.

Além disso, é possível realizar procedimentos de restauração capilar, através do transplante de folículos capilares de áreas mais espessas, na parte de trás da cabeça, para áreas mais finas, como na parte frontal ou superior da cabeça. Para esse processo, os folículos são colhidos individualmente e posicionados nas áreas de tratamento.

Para um diagnóstico completo, os profissionais costumam recomendar exames clínicos e laboratoriais, como a análise dos fios (tricograma), por exemplo. Em alguns casos, pode ser necessário fazer a biópsia do couro cabeludo.

O tratamento adequado deve ser recomendado por um médico especialista como um dermatologista ou cirurgião plástico habilitado na área.

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